As fraturas por estresse são lesões após carregamento cíclico e excessivo sobre o osso. Essa sobrecarga causa microfraturas geradas por tempo de reparação óssea insuficiente, produção de uma lesão óssea por tensão (reação ao estresse) e, eventualmente, uma fratura por estresse.

Nesta semana, a Dra Nayara Nepomuceno abordará um tema delicado: A Fratura por estresse, inconveniente que pode complicar a vida de muitos corredores se alguns cuidados não forem tomados.

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LOCAIS, CAUSAS E TRATAMENTO

Os locais mais acometidos por fraturas por estresse são: tíbia (23.6%), navicular (17,6%), metatarsos (dedos dos pés 16,2%), fíbula, fêmur, pélvis (1.6%) e coluna (0,6%).

Estudos mostram que as fraturas por estresse estão mais presentes em mulheres e idosos. O índice dessa lesão em mulheres atletas com disfunção menstrual é de 2 a 4 vezes maior do que em mulheres sem alterações menstruais.

Possíveis causas

Aumento abrupto de treinamentos, calçados inadequados, fraqueza muscular, sobrecarga e fadiga muscular. A redução de suporte muscular ao redor das articulações pode causar aumento das forças de tensão que ao longo do tempo podem causar lesões.

Dicas

Avaliar e corrigir, caso necessário, a biomecânica da corrida, fazer treinamentos em terrenos variados, mudar treinos ou planilhas com cuidado e atenção, respeitar os momentos de descanso e utilizar calçados adequados.

Tratamento

Repouso da atividade nociva, calçados confortáveis ou imobilização (em casos de dor excessiva), fortalecimento muscular e terapias analgésicas. Dependendo da lesão, o tempo de cicatrização da fratura pode variar de 4 a 12 semanas.

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