Mesmo contendo as mesmas calorias, as diferentes composições nutricionais fazem toda a diferença. Quanto mais farinha integral, maior a quantidade de fibras, que exercem um papel fundamental na saciedade, por exemplo. 

Os pãezinhos fazem parte da dieta diária da maioria dos brasileiros. Por ser uma fonte prática, barata e saudável, o café da manhã ganha muita importância graças a presença deste famoso alimento. Como qualquer alimento, os pães podem ser vilão ou mocinho em nossas dietas, pois o consumo abusivo deste produto pode fazer com que o peso do consumidor aumente.

Pão Integral x Pão Francês, qual a diferença

As fibras por terem uma composição mais complexa, permanecem mais tempo no estomago, para serem metabolizadas, o que proporciona um tempo maior de saciedade. Além disso, as fibras tornam a liberação dos carboidratos mais lenta, não elevando muito a quantidade de açúcar no sangue (glicemia), diferente do pão francês refinado, que promove um aumento significativo de glicemia, o que favorece ao ganho de peso.  As fibras também exercem um efeito muito importante no intestino (servem de substrato energético as bactérias saudáveis), melhorando o transito intestinal e reduzindo o risco de câncer no intestino. Essas bactérias estão relacionadas a produção de serotonina,  o hormônio do bem estar. Vale a pena lembrar que, durante o processo de refinamento, as farinhas perdem muitos minerais e vitaminas. Os pães integrais apresentam vitaminas do complexo B, essenciais para a produção de energia, diferente dos pães refinados.

Observação: os pães integrais podem variar muito no teor de fibras de uma marca para outra.  Quanto mais farinha integral e menos aditivos (adoçantes, corantes, conservantes), maiores os benefícios.

O que quero demonstrar com estes exemplos é que a comparação de alimentos de mesma caloria ou mesmo grupo (carboidratos, proteínas, gorduras) não é suficientes para classifica-los como equivalentes, pois terão respostas metabólicas diferentes.  As diferentes respostas metabólicas vão ainda além dos nutrientes, temos que considerar a biodisponibilidade (quantidade do nutriente presente no alimento que será realmente absorvida) e a individualidade bioquímica de cada um, afinal o que é remédio para uns é veneno para outros.

Para maiores informações, consulte e seu nutricionista.

Fonte:  ANutricionista.Com – Daniela Mendes Tobaja – CRN3 27602 –Nutricionista em Piracicaba.